06 março 2005



Vi finalmente o Homem Aranha 2. Infelizmente, não tive o prazer de vê-lo na telona do cinema mas quem viu, mesmo em casa, não se decepcionou com certeza. Sam Raimi sabe fazer o tipo filme montanha-russa, cheio de mensagens sobre heroísmo e coragem com as melhores cenas de ação que eu já possa ter visto até então. O enfoque moralista do filme me surpreendeu e, embora eu tenha reservas com a forma velada com que se utiliza a máquina do cinema para vender ideologias, identifiquei o mesmo clima que encontrávamos nos saudosos gibis do Aranha, o herói por excelência da Marvel.
Vou confessar que lágrimas brotavam durante a execução do filme. Preciso ir ao analista? Cara, eu sou fã do Homem Aranha mesmo, de chorar.
MUUUUUIIITOOOO BOMMMMMM!!!!!!!
Classificação: Filme Montanha-Russa




Na seqüência, tentando me atualizar pelo último ano que passou, vi O Efeito Borboleta.
Adorei ler a crítica apenas depois de ter visto o filme. Isso só me passou uma certeza: poucos críticos conseguem analisar sci-fi de forma decente. Foi assim também com A.I. e Deus sabe com que outros mais.
Quando vejo um filme que me desperta a curiosidade deixo pra questionar depois. Prefiro embarcar na onda do roteirista, senão interrompo o melhor da diversão.
Pegadinhas são inevitáveis. Esse filme já começa citando o "Efeito Borboleta" como sendo de autoria da Teoria do Caos, como se a teoria pudesse escrever algo. Perdoei isso. Devido ao clima dark e a parte soft gore do filme a classificação de suspense é até cabível. Outra coisa totalmente fora de questão é como a viagem no tempo modifica sempre o ambiente mas nunca a memória imediata do protagonista, que sempre sabe como fazer a tal viagem, ou seja, nunca esquece o seu caminho alternativo. Perdoável, senão não haveria filme. Tenho certeza também que o Happy End era dispensável(Só o Homem Aranha tinha esse direito).
Mas, calma aí, eu gostei do filme. As cenas do menino sendo possuído por ele mesmo são incríveis e apavorantes. A cena em que o pai vê o perigo que seu filho representa e a idéia de que seu pai também possuía essa faculdade me deixam apreensivo quanto a uma possível seqüência. É uma das melhores cenas. É um filme no qual a curiosidade pela resolução dos problemas do menino aliada a vontade inata que temos de possuir o mesmo poder contribuem para que você fique sentado em frente a tela.
Bom.
Classificação: Make me curious about the final

P.S.> Breve Almodóvar e Supremacia Bourne.

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