30 julho 2006



Dizer o quê sobre esse meu mais novo vício?
Robot Chiken é um nonsense feito de animações stop motion com brinquedos.
É hilário e sacana ao extremo. Boa pedida.

03 julho 2006






Podem chorar, todos eles estão sorrindo


Essa seleção será esquecida assim como foram as seleções de 90 e de 86. A seleção de 82 perdeu, mas quem viu, mesmo criança, pôde se maravilhar e definir para si o que é jogar futebol com honra e arte.
Pra quem não viu, fica a lembrança de 94, início da "era Dunga" e da retranca, pontuada por Romário e sua genialidade. Parreira não pôs Ronaldo lá, nem no final do jogo contra a Itália. Dessa vez, decidindo redimir-se tardiamente, decidiu não tirá-lo nunca. E por falar nele, vimos o grande exemplo de vida e superação do maior goleador nas copas de todos os tempos em 2002 com Felipão. Felipão, o quebrador, que criava quizumba com os juízes e jogava bolas em campo. Antes, não gostava dele, agora, sem opções, é de quem mais gosto. 1998 eu esqueci, Zagalo estava lá e o AVC apagou essa lembrança também. Pena que os jogadores que perderam em 1998 também esqueceram. Esqueceram na hora errada.
Mas vamos esquecer tudo isso não é mesmo? Vamos esquecer Parreira sendo investigado por surdos-mudos ao dizer para Zagalo : "O que que o Robinho vai fazer?" O gol Parreira, a porra do gol, ora bolas. Vamos deletar o homem dos cinco degrais, Cafu, dizendo que nem sempre o melhor vence. Cafu, o melhor vence, o melhor chuta a gol, passa a bola. O suposto melhor pelo menos convence. Capitão Cafu é ponto passivo: um bosta. Preferimos Dunga.
Amistosos fracos, campanha das eliminatórias ridícula, titulares perdendo para reservas, apatia contra Croácia, Austrália, Japão, Gana e clima de já ganhou. Melhores do mundo sem ter que entrar em campo não poderiam ser melhores no campo?
Apesar disso, o peito estufado nas coletivas vai continuar, os títulos nas competições auxiliares (Copa América e Copa das Confederações) serão sempre usados como referência, estatísticas de desempenho apontarão sempre a vitória. Prelúdio de uma luta contra o esquecimento que não irá vingar eu espero.
Acabei de ver a coletiva do Parreira e me dói não perguntarem a ele o mais importante:"Você viu como o time vinha entrando em campo?", "você reviu os video tapes?", "o que você fazia ali parado depois de levar o gol?", "Adriano ia resolver o quê?", "Ricardinho tem algum pacto de turismo com a CBF?", "Robinho não tinha a tua confiança?". Milhares de perguntas para serem esquecidas.
Parabéns a Zidane, a quem sempre admirei sinceramente. Boa sorte a Felipão e que 2010 nos ofereça algo melhor.
Au revoir mes ami

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