Soneto do Poeta Enquanto em Frente a Uma Mulher Pneumática
Como negar que uma foda não te agrada
Se do fundo do peito em meio as calças
Teu pinto grita: "Quero uma safada!"
E voa livre, qual ave se realça?
Procurar prazer e bater-se em punheta
Mui desdita vida a do homem tarado
Nunca satisfeito com a estreita
Fode, fode até poder ter se lanhado
O que é cona e não passa por delícia
Há de encontrar nestes versos teoria
Que servirá aos mais novatos de ciência
O prazer, é certo, aumenta com a perícia
Da mulher que transforma em poesia
A mais pura e gostosa indecência