O teu senso de emergência é justo e sensato
Mas quando o coração não obedece regras e tropeça
É o amor e não a razão que o pega no colo e o embala
Não quero ser deixado em silêncio enquanto faço versos
Quero escrevê-los na tua pele e ouvir-te reclamar das rimas pobres
Pois ofereço-te uma antologia e não lindo buquê de flores mortas
As pessoas vivas caminham pelo mundo e fazem juntos suas canções
De outra forma é o erro de esperar pelo outro
Há seres que voam e seres de pedra que vivem para sempre
Ela não percebe que as palavras podem colorir o dia
E que eu preciso dela de forma tão ilógica quanto um abraço
Mas percebe que a parede da sala está descascando
E eu que o dia irá permanecer cinzento
20/03/2012
Muito maneiro parceiro, parabéns...
ResponderExcluirEstou produndamente encantado com este
ResponderExcluirbelo poema,caro grande poeta
"Não quero ser deixado em silêncio enquanto faço versos
Quero escrevê-los na tua pele e ouvir-te reclamar das rimas pobres
Pois ofereço-te uma antologia e não lindo buquê de flores mortas"
Este trecho me emocionou bastante.