Porque és incerta, ó morte,
A poesia não será tua consorte
Em mim reside uma outra alternativa
Não tenho apego a essa realidade
Tolo querer que a minha personalidade
Após o derradeiro encontro sobreviva
Muito menos interessa-me outro plano
Não vejo utilidade ao ser humano
Haver nos céus algo maior que nos defina
Erigir crenças baseadas em mistérios
Por simples medo de habitar os cemitérios
Não será, morte, com certeza, minha sina
Os meus poemas falarão de amor e vida
Como uma longa canção de despedida
De alguém que amou trilhar a travessia
Cantarei apenas meu aprendizado
Até que nosso encontro consumado
Ofereça o fim a minha poesia
show!!!
ResponderExcluir