Assisti aos quatro filmes do título sem parar desde 13:30h. Detalhe importante: só paguei uma entrada. Só vou contar pros amigos.
Cheguei em casa e, como sempre, briguei com meia dúzia de críticos pela internet. (Caraca, neguinho vai ao cinema e esquece de ler um livro! What a shame!)
Tinha que ter levado alguém comigo, é verdade. É isso que dá não ter encontrado nenhuma alma disposta a se alimentar de pipoca, Coca Cola e Milk Shake durante o dia todo.
Pretendia resenhá-los para vocês resumidamente mas prefiro avisar o que se pode esperar segundo minha própria classificação cinematográfica:
Borat! (Simples Comédia Britânica ou Monty Python Comedy Orphanage )
Principal motivo por que saí de casa, este filme é apenas um escracho total. Não vale a piada mesmo, Bardo.
Decepcionei-me ao ver que Sacha Baron Cohen (cujo melhor papel foi o de Rei dos Lêmures em Madagascar e o pior de Ali G) e seus produtores fugiram do potencial crítico que o filme poderia ter proporcionado. Tudo transcorre bem com o núcleo do roteiro, a idéia de documentário é boa, o personagem é genial mas infelizmente está tudo a serviço da mais pura e indizível bobagem.
Entendi que a crítica americana tivesse gostado do filme pela reflexão que o riso geralmente proporciona quando aponta para o espelho. Mas eu estava sendo apenas otimista pois BORAT! não passa de um amontoado de piadas cuja profundidade não é maior do que a proporcionada pelos shows de stand up comediants. Talvez convidem Pablo Francisco para fazer um próximo filme. Será melhor.
Se é engraçado? Se é escatológico?
Caraca, é engraçado e escatológico como todo simples filme do Monty Pithon. Eu ri para cacete. Mas não paguei para ver só ele, graças a Deus.
Concordo que se a trupe do Pânico na TV se reunisse conseguiria fazer algo parecido.
As Cartas de Iwo Jima (Drama de Guerra mal feito)
Confesso que estava sob o efeito da decepção com Borat! quando decidi entrar nesta sala e ver o filme. Não havia lido nada ainda sobre ele e apenas sabia que era a sua estréia. Mas, como o cinema é apenas uma experiência como outra qualquer graças aos Santos Lumière, sentei na poltrona e abracei mais esta experiência.
Já disse que não sabia nada do filme por isso observei-o como se fôra um filme japonês. É falado em japonês, os atores japoneses e a temática centrada no Japão.
Filmão de Guerra não era. Eu sou um fã dos filmes americanos sobre a guerra. Hamburguer Hill, Platoon, Dias de Glória, Dirty Dozen, Band of Brothers e por aí vai. O filme era um drama. A estética e a fotografia eram belíssimas e os personagens cativantes ao extremo. Como achava japonês, fui dando o desconto de minha adaptação cultural tentando buscar traços da filmografia conhecida em Kurosawa. Mas passava longe disso também.
Pois bem, acabou o filme, confesso que não aprendi muita coisa e tudo ia bem...
Quando os créditos subiram com o nome do Clint Eastwood... caiu a ficha. Por isso os americanos são a civilização "boa" do filme.
Eu estava achando estranha a ótica do filme sobre o exército japonês e mesmo sobre o comportamento dos próprios japoneses. Não estou tentando bancar o experto analista mas... O filme é americano demais porra!
Desculpa Clint, mas não achei a visão exposta legal. Se eu não tivesse a mania de ler os créditos sairia do cinema achando uma coisa bem diferente: seria apenas um drama de guerra japonês estranho. Como foi feito por um americano : Drama de guerra mal feito. E não, eu não quero ver o filme antípoda deste último pelo menos por enquanto.
Dreamgirls - (Filme para menininhas)
Esse aqui só vale como intervalo para narrar minha aventura de seis horas e meia de cinema ininterrupto mesmo.
Entrei na sala esperando por nada. Acabara de comprar pipoca e Coca-Cola novamente para refazer as energias. Ninguém impede um cara vestido de bermuda e barba mal feita com um metro e noventa de transitar entre as salas. Entrei esperando pelo pior. O cinema lotado de adolescentes e, pasmem, suas mamães. A porta foi aberta pois tinha dado algum problema na projeção e o filme fôra interrompido. Entrei e só vi o terço final. Graças a São Chaplin!!!
Resumão do breguete: Musical da Beyonceé (é assim que se escreve?).
Campeão para o Oscar? Fala sério!
É um musical. E como não tocou Cephalic Carnage imaginem a minha cara tendo de encarar aquela merda.
Conselho: Não vá ver. Não pegue na locadora. Não diga que eu não avisei. Não me diga que gostou. O.K.?
À Procura da Felicidade - (Fábula Moderna) *****(era pra ser estrela e não asterisco!)
Esta foi a película que salvou este dia inglório.
Não irá agradar aos pessimistas nem tampouco agradará aos que odeiam verter lágrimas. É uma história de vencedor e não a de um herói. Não se trata de alguém imbuído de sentimentos altruístas ou da biografia de um líder. É a história de um miserável corretor da bolsa quando ele era miserável.
Bem dirigido, com ritmo, com humor, com drama sem tragédia, leve e contínuo, de valor universal, o filme transforma um livro de auto-ajuda em uma obra de arte a serviço de uma mensagem otimista. Os italianos ruleiam!
Eu duvido que um pai não chore ao ver esse filme.
Bem, eu chorei até no final do desenho Carros
Mas isto não conta aqui, ok?Decepcionei-me ao ver que Sacha Baron Cohen (cujo melhor papel foi o de Rei dos Lêmures em Madagascar e o pior de Ali G) e seus produtores fugiram do potencial crítico que o filme poderia ter proporcionado. Tudo transcorre bem com o núcleo do roteiro, a idéia de documentário é boa, o personagem é genial mas infelizmente está tudo a serviço da mais pura e indizível bobagem.
Entendi que a crítica americana tivesse gostado do filme pela reflexão que o riso geralmente proporciona quando aponta para o espelho. Mas eu estava sendo apenas otimista pois BORAT! não passa de um amontoado de piadas cuja profundidade não é maior do que a proporcionada pelos shows de stand up comediants. Talvez convidem Pablo Francisco para fazer um próximo filme. Será melhor.
Se é engraçado? Se é escatológico?
Caraca, é engraçado e escatológico como todo simples filme do Monty Pithon. Eu ri para cacete. Mas não paguei para ver só ele, graças a Deus.
Concordo que se a trupe do Pânico na TV se reunisse conseguiria fazer algo parecido.
As Cartas de Iwo Jima (Drama de Guerra mal feito)
Confesso que estava sob o efeito da decepção com Borat! quando decidi entrar nesta sala e ver o filme. Não havia lido nada ainda sobre ele e apenas sabia que era a sua estréia. Mas, como o cinema é apenas uma experiência como outra qualquer graças aos Santos Lumière, sentei na poltrona e abracei mais esta experiência.
Já disse que não sabia nada do filme por isso observei-o como se fôra um filme japonês. É falado em japonês, os atores japoneses e a temática centrada no Japão.
Filmão de Guerra não era. Eu sou um fã dos filmes americanos sobre a guerra. Hamburguer Hill, Platoon, Dias de Glória, Dirty Dozen, Band of Brothers e por aí vai. O filme era um drama. A estética e a fotografia eram belíssimas e os personagens cativantes ao extremo. Como achava japonês, fui dando o desconto de minha adaptação cultural tentando buscar traços da filmografia conhecida em Kurosawa. Mas passava longe disso também.
Pois bem, acabou o filme, confesso que não aprendi muita coisa e tudo ia bem...
Quando os créditos subiram com o nome do Clint Eastwood... caiu a ficha. Por isso os americanos são a civilização "boa" do filme.
Eu estava achando estranha a ótica do filme sobre o exército japonês e mesmo sobre o comportamento dos próprios japoneses. Não estou tentando bancar o experto analista mas... O filme é americano demais porra!
Desculpa Clint, mas não achei a visão exposta legal. Se eu não tivesse a mania de ler os créditos sairia do cinema achando uma coisa bem diferente: seria apenas um drama de guerra japonês estranho. Como foi feito por um americano : Drama de guerra mal feito. E não, eu não quero ver o filme antípoda deste último pelo menos por enquanto.
Dreamgirls - (Filme para menininhas)
Esse aqui só vale como intervalo para narrar minha aventura de seis horas e meia de cinema ininterrupto mesmo.
Entrei na sala esperando por nada. Acabara de comprar pipoca e Coca-Cola novamente para refazer as energias. Ninguém impede um cara vestido de bermuda e barba mal feita com um metro e noventa de transitar entre as salas. Entrei esperando pelo pior. O cinema lotado de adolescentes e, pasmem, suas mamães. A porta foi aberta pois tinha dado algum problema na projeção e o filme fôra interrompido. Entrei e só vi o terço final. Graças a São Chaplin!!!
Resumão do breguete: Musical da Beyonceé (é assim que se escreve?).
Campeão para o Oscar? Fala sério!
É um musical. E como não tocou Cephalic Carnage imaginem a minha cara tendo de encarar aquela merda.
Conselho: Não vá ver. Não pegue na locadora. Não diga que eu não avisei. Não me diga que gostou. O.K.?
À Procura da Felicidade - (Fábula Moderna) *****(era pra ser estrela e não asterisco!)
Esta foi a película que salvou este dia inglório.
Não irá agradar aos pessimistas nem tampouco agradará aos que odeiam verter lágrimas. É uma história de vencedor e não a de um herói. Não se trata de alguém imbuído de sentimentos altruístas ou da biografia de um líder. É a história de um miserável corretor da bolsa quando ele era miserável.
Bem dirigido, com ritmo, com humor, com drama sem tragédia, leve e contínuo, de valor universal, o filme transforma um livro de auto-ajuda em uma obra de arte a serviço de uma mensagem otimista. Os italianos ruleiam!
Eu duvido que um pai não chore ao ver esse filme.
Bem, eu chorei até no final do desenho Carros
O filme é uma receita de como se pega uma história que pode parecer extremamente americana e que pode descambar facilmente para um dramalhão manipulativo "baseado em fatos reais" e se transforma "isso" numa Fábula Moderna sobre o poder da determinação de um homem e o amor de um pai.
Eu dou o Oscar de melhor roteiro adaptado e produção sem medo. Não esquecerei nunca dele.
Merece o destaque:
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