28 março 2010

O Jogo do Século



Bem meus caros amigos, os que me são íntimos sabem de minha verdadeira fixação pelo universo dos vídeo jogos eletrônicos que mantenho há, no barato, 24 anos.

E fomos passando do tele jogo para o Atari, distribuído no Brasil pela Gradiente, para o Phantom System, Nintendo também distribuído pela Gradiente, para o 386 com F-15 Strike Eagle e Vikings, para o 486 de Day of the Tentacle e Full Throttle, para o Pentium com X-Wing e Wing Commander...

Foram milhares de horas, acompanhado ou não de amigos, diante da tela do vídeo, descobrindo uma nova forma de arte que ganhava novo fôlego e formato a cada novo console lançado: PSP, PS2, X-BOX...

Se parte das pessoas pode torcer o nariz quando digo que a feitura de um jogo hoje pode ser considerada uma obra de arte é porque estes indivíduos possuem duas características básicas: 1) Geralmente ficam putos quando estamos em frente a tela ao invés de lhes dar atenção e/ou 2) Não suportam ver jogos e geralmente tem o mesmo comportamento para filmes (notem que excluí os que não concordam por erudição pois não considero que seja por erudição que se pode definir o que seja arte).

O elemento inovador mais importante, no meu entender, foi a transformação do jogo em algo que pode ser perfeitamente assistido, com trilha sonora, roteiro, efeitos sonoros e visuais e até mesmo com atuações.

A tecnologia permitiu que os desenvolvedores optassem entre fazer "brinquedos" ou "obras de arte". Melhores gráficos, capacidade de armazenamento e processamento dimuinuíam o custo da construção do jogo em si e milhares de fãs de HQ's e animação migravam para os jogos como forma de viabilizar seus projetos. Estúdios como os de George Lucas tiveram essa visão. O jogo poderia expandir o Universo criado a partir de uma outra ficção: O cinema.

E aí, amigo, pode ser de carro, luta, estratégia, simulação ou RPG, um bom jogo vai contar com o elemento mágico que casará jogabilidade ao roteiro para tornar-se um ícone ou um mero brinquedo.

No meu caso específico, um jogo cujo o roteiro seja original e verossímil é fundamental mas o que me pega, para o bem ou para o mal, é a música.

Sendo assim, não posso de deixar de falar de meu game preferido : Final Fantasy VII.

Final Fantasy VII foi um divisor de águas global como todos sabem. A emoção que experimentei com sua história e animações dificilmente poderá ser superada por outro game qualquer. É o mesmo sentimento de imersão que nos segue após um filme como Star Wars ou de um Livro de Anne Rice. Você deixa de existir nesta dimensão literalmente.

Ao chegar no recompensador final, infelizmente sem ter derrotado todas as Weapons, enfrento Sephiroth e, diante daquela atmosfera criada pela trilha sonora, deixo meu queixo encontrar o chão. Eis o porquê desses dois vídeos e motivação deste post. Coloquei as duas versões da música ONE WINGED ANGEL do gênio Nobuo Uematsu.

Ouçam e comparem as duas, tem letras e execução diferentes.

Ao ver o filme que encerra a história Final Fantasy VII-The Advent Children você ouve a segunda. E, para os fãs, é impossível dizer que o acréscimo de guitarras não explodiu nossas cabeças.




Mandem pra mim os seus preferidos e uma curta descrição.
Se quiserem, coloquem como no oscar: Roteiro, música, arte, jogabilidade, chatice...

See ya!

Um comentário:

  1. caro Pakkão
    encaxei uma alteração minima porém visceral pra mim
    naquele poema evoluido hehe
    "Se um dia fora possível
    Cantar tudo o que é proibido pelo avesso
    com a voz das chamas

    (versos arderiam na fogueira transusbstanciando-se em halos")

    pois é!
    wlw!e muito....!

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