25 novembro 2010
Miséria
A miséria nasce nas capitais
Invade mangues sobe morros e destrói famílias
Fruto de um sistema que se acha nobre
Mas que dá tudo ao rico dando grilhões aos pobres
A miséria invade as casas pelos telejornais
Milhões de mortos nas esquinas
Versões oficiais não dão conta da chacina
Que acontece todo dia
Amanhã a gente esquece e já foi feita a faxina
A miséria nasce e mora nas capitais
No discurso de idiotas e de intelectuais
A serviço de patéticas ideologias
Prolifera o medo
Perpetua a hipocrisia
Em condomínios fechados
entre muros de concreto se esconde a burguesia
À sua porta batem mendigos e ladrões
Putas e viciados que seu vício financia
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