26 maio 2016

Roman vado iterum crucifigi

O camarada paga dízimo
O camarada paga imposto
O camarada paga promessa
O camarada paga o preço

"Homo homini lupus"
Como se os lobos fossem capazes de tamanha iniqüidade
"Homo economicus"
Como se o raciocínio capetalista estivesse a serviço da racionalidade

Ainda há fome no mundo
E não descansarão até apagarem o céu azul em nome da merda do dinheiro
Não descansarão enquanto não poluírem cada gota dos oceanos em troca de pilhas para controle remoto

Eu me pergunto porque ainda há fome
E algum imbecil com vocação pra Capitão do mato diz que só os que merecem podem comer
"Mas, se morreram de fome, não significa que outros mais foram adicionados a massa de famintos?"
E os capitães do mato dão de ombros como se a marcha inexorável da luta entre o trabalho e o capital não pudesse alcançá-los

O mundo
         adoecido
Vende nos telejornais
       soluções encomendadas
por mafiosos
             que atendem pelo epíteto de
políticos

Fórmulas burocráticas para manter burocratas no poder
Baseadas na preguiça que temos
De cuidarmos de nossas vidas

Os sonhos de uma sociedade socialista
Jazem num mundo onde o sono vem dificilmente

A tecnologia
  que nos libertaria do trabalho
deverá ser posta a serviço
desse futuro decadente

E seremos nós as pilhas dos robôs-escravos como no filme Matrix
Pelo menos até que os robôs evoluam

Venha meteoro
      nos redima

Os quatro cavaleiros não têm pressa

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