08 janeiro 2004

A corrupção é impressionante.
A sociedade estabelece leis e convenções com a intenção de regular e racionalizar as transações entre os cidadãos mas, invariavelmente, tais convenções se interpenetram e causam desconforto a empresários e órgãos públicos.
A solução óbvia para driblar estes empecilhos burocráticos seria reestruturar as leis para evitar o "vazamento" de recursos e "jeitinhos" dos órgãos reguladores. Mas, se a tradição da "caixinha" não for combatida, teremos um feudo de "detentores da caneta" que sempre se valerão dos detalhes absurdos da legislação para achacar empresários.
Não preciso mencionar a questão da falta de ética pessoal, isto é impossível de combater. Soluções práticas passam por decisões sérias dos responsáveis pela coisa pública. O mais infeliz de tudo isto é que estas pessoas possuem, em seu próprio exercício de gestão, a prática da corrupção como tradição em sua maioria.
Não quero ouvir nas ruas, em papos de boteco, que o Brasil não é um país sério. Devemos cobrar das autoridades, empresários sérios e associações civis, uma postura realista que faça sumir a corrupção instituída por funcionários detentores de cargos públicos representativos. Leis e regimentos de conduta precisam ser revistos por uma junta de especialistas interessados em reaver para o erário da União o dinheiro perdido com este estado de coisas.
Isso seria um bom começo.

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