Ao se despir
Diante da lupa das letras
Não demonstrou nenhuma transcendência
O relógio no pulso
Imagina,
egoísta,
como algema
O relógio no pulso
Indica-lhe que parte do dia
Ele reparte
Maldiz a mais-valia
Maldiz a pequena porção do dia
Com os amigos
Com a família
Maldito sistema-relógio
Malditas engangrenagens
Vidas cada vez mais vazias
Quando iremos perceber?
Tempo não é dinheiro.
Como comprar alegria?
Um instante fora do sistema
Despir, despedir, expelir
obrigação, culpa e dilema
Maldito relógio-algema
A alma ainda é pequena
Para o poema-carta-de-alforria
26 dezembro 2018
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