31 outubro 2005

UMA NOITE NA TAVERNA EDIÇÃO ESPECIAL


1ª BIENAL DA LEITURA DE SÃO GONÇALO

No dia 04/11 a partir das 20 horas, os poetas Rodrigo Santos e Romulo Narducci recebem os poetas convidados André Santana, Diego Velásquez , DiGregório Neófito, Pakkatto e Reinaldo Baso, na a edição especial do evento Uma Noite na Taverna da 1ª BIENAL DA LEITURA DE SÃO GONÇALO.


A 1ª Bienal de Leitura de São Gonçalo acontecerá nos dias 3, 4, 5 e 6 de novembro das 10h às 22 horas, com entrada grátis no SESC São Gonçalo e terá como atração estandes de diversas editoras, contação de histórias, leituras dramatizadas, palestras e noite de autógrafos com os autores Paulo Lins, Luciana Sandroni, Affonso Romano, Marina Colasanti, Heloisa Seixas, Bia Hetzel e Alcione Araújo.



O SESC São Gonçalo fica à Av. Presidente Kennedy, 755, Estrela do Norte.

24 outubro 2005

Destruidor de Ídolos



Imitação barata de estátua grega
Onde se vê mármore veja-se
Gípsea substância
O vidro em lugar do brilhante
Não tem o mesmo efeito
Que o do puro diamante
Bem construído a olhos míopes
Mas frágil e feio diante da lupa

Ver o povo ajoelhar-se diante do ídolo?
E adorá-lo como obra máxima de beleza?

Ao levantar o martelo sou um bárbaro
E como bárbaro sempre hei de ser tratado
Custa-me acreditar que a vida mereça
Tais ofensas em nome do medo

A mão do homem não constrói o ídolo
A mão do medo o constrói
E a mão do homem deve destruí-lo

Embora impedido, mãos atadas e desarmadas,
Não me rendo, não me calo, blasfemo.
Hão de me pôr sobre a cruz, matar meu corpo.
A chuva vai desfazer o nosso erro.

E, quando o ídolo derreter, se um outro for erguido
Eu virei, com o vento, destruí-lo novamente.
Se o país é uma bagunça
Tome parte nessa dança
Roubam doce de criança
Vão tomar seu capital

Brasileiro, dou meu jeito
E não olho pro palácio
Se me querem de palhaço
Vão me ver no carnaval

Cantando sambas de protesto
Disfarçado de alegria
“Pois não há democracia
No país do futebol”

Querem nos fazer de otários
Bando de estelionatários
Que me aparecem sorrindo
No horário Eleitoral

E se a justiça é mesmo cega
Aqui ela anda de muleta
É tanto rolo e tanta treta
Lá no Planalto Central

Obras super faturadas
E merendas desviadas
Hospitais sem ter remédios
Acabam sendo o Normal

E o nosso povo se endivida
Com o apoio do Congresso
Cai na mão da agiotagem
Que banca o Telejornal

Vou gritar minha agonia
Lá no meio da Avenida
Não, não há democracia
No país do futebol

Não sei de vocês
Mas não dou Ibope a uma cambada tão boçal
Não sei vocês
Mas não dou Ibope a uma cambada tão boçal

09 outubro 2005



Sempre há algo de podre no reino de Ferrabrás quando a distinta publicação que ilustra esse post aparece. Consegue em mim um efeito pior do que os Globais.
Espero que todos possam refletir sobre o que significa o que estamos fazendo: REFERENDANDO OU NÃO UMA LEI QUE PREVÊ O FIM DA COMERCIALIZAÇÃO DE ARMAS.
Já disse em outros lugares e vou repetir aqui, somente para oficializar a minha opinião: Apesar de saber que tudo isto não passa de uma farsa eu votarei pelo SIM.
Não farei campanha. Voto sob protesto pois não cabe à sociedade civil discutir um tópico como esse. Elegemos um Congresso que nada decide. Como não posso fugir a essa realidade e me recuso a votar nulo, voto pelo sim mas digo: façam o que quiserem, só não saiam por aí repetindo mentiras que viram nos jornais, revistas e tevê, independentemente do que escolherem.

07 outubro 2005

Chomsky manda muito. Num artigo sobre o desastre em Nova Orleans provocado pelo Katrina, ele aponta as falhas de um governo preocupado em expandir somente o seu poderio bélico sobre o mundo.
Dá até vontade de saber o que aconteceria se o Big One, o terremoto tão temido e esperado em Los Angeles, acontecesse sob o governo de Bushinho.

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