Reclama, amor, de toda ausência minha
Que meu peito se encarrega do castigo.
Tendo ciência de que não estás comigo
É minha alma que parece estar sozinha.
E agora, amor, te quero sempre perto
Embora seja certo que me agrade
Saber que mal também te faz a falta
Acostumei-me mal e, apaixonado,
Vejo o relógio me olhar desconfiado
Horas sem ti transformam-se em trator.
Ah! Saudade, sentimento estranho
Que nos mostra a beleza e o tamanho
Da falta que nos faz o nosso amor.
Gostei do seu soneto! Muito embora, como amante desses 14 versos, seja suspeito pra falar.
ResponderExcluirSó senti falta, se me permite dizer, das rimas no 2º quarteto (onde há apenas uma interna no 3º verso). Mas isso não é uma crítica, de forma alguma; aliás, não vem mesmo ao caso, é só esse meu mal do clássico...
Abraço d'um companheiro de arte!
Frederico Rocha
Muito bom, lindo poema...
ResponderExcluirBelo poema,onde as saudades são o tema,que mais
ResponderExcluirme enlaça.
Poema profundo,vai levando o olhar a velejar
nestas ondinas emocionadas.
Belo poema,grande poeta!